Casar ou não casar?

O casamento vai além de uma cerimônia, de uma comemoração e de dizer “sim”. Quando falamos do compromisso de conviver com alguém, com o intuito de ser uma condição até o fim das nossas vidas, falamos também das etapas e da rotina presentes em tudo isso. Eu não recomendo ninguém a morar junto com outra pessoa diretamente após ter saído da casa dos pais, pois é só quando se mora sozinho que passamos por um processo de autoconhecimento ao ponto de ponderarmos o quão viável é viver com outra pessoa.

É quando se vive sozinho que desenvolvemos as nossas próprias manias, e assim, sabemos o quanto temos de apego a elas ao ponto de muitas vezes abrir mão em prol da vida a dois. Ao compartilhar uma casa e as decisões com outra pessoa, as discussões vão desde a escolha da marca da margarina, até a decisão de obras e reformas no local. E isso, sem abordarmos por ora o desafio de encarar também a educação dos filhos. 

Há alguns meses morando junto e oficialmente se tornando o maior tempo que morei com um parceiro romântico, saindo do aluguel e comprando um imóvel com o meu namorado e me preparando para o nosso casamento que acontece daqui a um ano, criei esse blog para produzir conteúdo sobre casa e casamento, e talvez ajudar alguém na hora de tomar decisões que eu já eu tomei, seja sobre comprar uma nova panela de uma determinada marca, até fazer um financiamento para adquirir o meu primeiro apartamento. 

Eu sou diretora de operações trabalhando em uma empresa em São Paulo, e meu namorado é médico trabalhando em algumas clínicas no Rio de Janeiro. Nos conhecemos na pandemia, em um primeiro date onde usamos máscaras e sequer nos beijamos por segurança. Com o meu trabalho atualmente remoto acabei voltando para o Rio, minha cidade Natal, e decidimos morar juntos no ano passado. Eu me mudei para o local onde ele já morava, de aluguel, mas como eu já pensava em comprar sozinha um apartamento pra mim, acabamos ao final sonhando esse sonho juntos.

Ele já morou mais tempo com outra pessoa antes, já foi noivo também, mas juntos estamos vencendo as nossas diferenças e tomando decisões mais sólidas se comparadas com as que tomamos anteriormente em nossas vidas. Decidir comprar um apartamento em conjunto, ao meu ver, foi um grande passo e tem nos exigido mais maturidade, seja no relacionamento entre a gente e o compromisso um com o outro, seja em relação ao controle financeiro.

Eu estou realmente animada com essa nova fase da minha vida e vou compartilhar os detalhes aqui. 🙂