Minimalismo já
Vida doméstica

Minimalismo já – Se livrando da bagunça e melhorando a organização domiciliar

Há um tempo eu e o meu namorado assistimos ao documentário “Minimalismo Já” na Netflix, o que fez com que eu surtasse em seguida querendo me desfazer de tudo que eu via pela frente. A verdade é que nós dois somos muito consumistas, de um lado o meu amor que não pode ver as últimas tendências no Privália, do outro eu que não posso ver uma entrega Full no Mercado Livre. 

Atualmente eu tenho coisas na casa do meu pai ainda, mesmo não morando com ele há quase 2 anos; tenho coisas em um galpão em São Paulo; e tenho coisas no apartamento que moro atualmente. Ou seja, muitos locais que eu preciso dar uma geral e selecionar o que realmente precisa ser guardado e o que eu devo me desapegar.

Apesar da empolgação inicial, que já me fez jogar muitas coisas fora, sinto ainda que por vezes uso o poder de compra como válvula de escape na pandemia. Pensando nas coisas que andei comprando no último ano, tenho em uma lista que vai desde um ring light até artigos de decoração de festa. E isso sem mencionar a extravagância feita no Natal, onde compramos uma árvore enorme e um pouco mais que uma centena de enfeites.

Como vamos nos mudar para um apartamento menor em breve, teremos que reduzir a quantidade de objetos que temos de forma obrigatória. Não teremos opção, já que não teremos onde guardar tantas coisas. E juntamente com isso, estamos vendo novos móveis que precisaremos comprar, vendo modelos que possuem também compartimentos para guardar outras coisas, como cama baú, pufe baú, etc. 

Se não deu para seguir à risca os conceitos apresentados na série “Minimalismo já” ainda, em breve seguiremos por motivo de força maior. Mas a minha dica é não ficar analisando muito se irá se desfazer de algo ou não, mas colocar uma regra de “se não uso há X tempo, vou doar”. E também, começar verificando produtos que possuem data de validade.

Na primeira geral que fui dar aqui em casa eu encontrei mais 10 caixas de pastas de dente compradas pelo meu namorado. Sim, DEZ. 10 caixas de pastas de dente para uma pessoa que antes de me conhecer já morava há quase 4 anos sozinho! Uma ou outra já estava fora da validade, assim como alguns condicionadores e xampus que achei, então comecei a jogar fora objetos que já não teriam uso, para abrir espaço e depois começar a analisar documentos e roupas, por exemplo. 

A verdade é que inseridos num mundo capitalista, sendo o tempo todo bombardeados por anúncios personalizados na internet, fica bem difícil seguir o conceito apresentado em “Minimalismo já”, mas é o tipo de ação que achei que vale a pena de tempos em tempos promover e nos perguntar: “tudo que eu tenho a minha volta é necessário?”.

 

Minimalismo já e consciência ambiental

O conceito de “Minimalismo já” vai além de não ter tantas coisas em casa, de reduzir a poluição visual, economizar dinheiro… Quando falamos em reduzir o consumo, também precisamos repensar o nosso descarte. O financiamento do apartamento que eu e meu namorado compramos está prestes a sair, e daqui a 1 mês e meio iremos nos mudar, e fez com que de última hora tenhamos decidido vender algumas coisas que temos em casa e não usamos.

Confesso que não gosto tanto de ficar anunciando coisas para vender, ainda que eu já tenha trabalhado com venda, mas essa foi uma ótima forma que encontramos para reduzirmos a nossa produção de lixo e ainda retirar móveis grandes da residência que estamos agora, vivendo de aluguel. Ao mesmo tempo, o dinheiro que estamos arrecadando com as vendas dos objetos que não usamos, pretendemos reverter para compra de outros, necessários para a nossa casa nova!

Outro ponto interessante também abordado na série “Minimalismo Já” é sobre como a nossa origem econômica é capaz de influenciar a nossa capacidade de organização e entendimento do que é necessário. É comum pessoas com uma condição financeira mais restrita ter  hábito de acumular muitos objetos por crer que em algum momento poderá precisar e não terá condições de fazer a aquisição no futuro.

Gostou do tema? Então assista também “Minimalismo Já” na Netflix!

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